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Técnico do Boca Juniors foge de provocações 

Julio César Falcioni disse, no entanto, que jogadores lçõeseram e ouviram tudo o que foi dito pelos jogadores corintianos.

 Não foram apenas as declarações do goleiro do Boca Juniors, Orión, que esquentaram o clima na véspera da final da Copa Libertadores, que será disputada amanhã, às 21h50, no Pacaembu. O técnico do time argentino, Julio César Falcioni, lembrou que as provocações corintianas também chegaram a Buenos Aires.

 

“Lemos e escutamos tudo o que falaram, porém estamos tranquilos”, disse Falcioni no desembarque da equipe xeneize, ontem, na capital paulista.

 

A provocação mais impactante foi a imagem da modelo Dani Bolina esfregando o chão com a camisa do Boca Juniors. No entanto, o treinador tentou minimizar o episódio, afirmando que os seus jogadores estão tranquilos para a decisão.

 

“Vamos com a tranquilidade de um time que sabe que fez tudo certo, sabendo que dentro do grupo há jogadores com muita experiência e categoria. Já estamos acostumados com tudo isso”, disse o treinador.

 

Já o atacante Santiago Silva preferiu se esquivar do assunto e disse que está motivado para marcar o gol que poderá dar o título ao Boca.

 

“Na minha opinião este é o momento perfeito para anotar um gol. Tentei na primeira partida, porém me tiraram o gol com a mão”, disse o uruguaio, em referência ao lance em que Chicão meteu a mão na bola e Roncaglia acabou marcando o gol.

 

Preocupação com os sem ingressos

 

A diretoria do Boca Juniors está preocupada com os torcedores que viajaram ao Brasil sem ingressos para a partida de hoje no Pacaembu. Assim como fizeram os argentinos no primeiro jogo, na Bombonera, o Corinthians disponibilizou apenas 2.300 entradas para a torcida visitante.

 

“Pedimos que não viessem, mas este é um tema que foge do nosso controle. Tomara que não, mas isto pode terminar mal”, afirmou ao diário “Olé” um dirigente que não quis se identificar.

 

Ontem, um total de 100 torcedores estava esperando a chegada da delegação boquense ao hotel onde ficaria hospedada na capital paulista. O esquema de segurança precisou ser reforçado. 

 

A distribuição das entradas pelos dirigentes do Boca Juniors seguiu a prioridade para os sócios mais antigos. Outra quantidade foi destinada aos pacotes com voo fretado e traslados organizados pelo clube. 

 

Mesmo assim, muitos torcedores já haviam comprado as passagens sem ter a garantia dos ingressos. Estes terão de se contentar em ver a final pela televisão.