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    Copa 2014

  • quarta-feira, 30 de outubro de 2013

    Cristiano Ronaldo já havia se manifestado nas redes sociais após as polêmicas declarações de Joseph Blatter, presidente da Fifa, que o chamou de "soldado" em comparação com Lionel Messi. Mas aproveitou melhor ainda a oportunidade de respondê-las no campo. Com direito a um hat-trick e uma batida de continência, o craque português comandou a goleada do Real Madrid sobre o Sevilla, por 7 a 3, nesta quarta-feira, no Santiago Bernabéu, pela 11ª rodada do Campeonato Espanhol.
    O resultado mostra que os merengues estão recuperados da derrota no superclássico diante do Barcelona, no último sábado, mas atesta ainda que Ronaldo não teve o seu rendimento afetado, inclusive igualando-se na artilharia do torneio junto a Diego Costa, com 11 gols - o agora hispânico-brasileiro entra em campo nesta quinta-feira pelo Atlético de Madri. A equipe de Carlo Ancelotti está com 25 pontos, em terceiro, dois a menos que os colchoneros e seis a menos que o líder e arquirrival Barça.
    Cristiano Ronaldo gol Real Madrid (Foto: AFP)


    Melhor ainda para os donos da casa foi a notícia de que outro grande nome do time desencantou:Gareth Bale, com dois gols e uma assistência para o próprio português, finalmente brilhou em seu oitavo jogo pelo clube. Benzema, também com dois gols, completou. Rakitic marcou duas vezes para os visitantes, mas desperdiçou um pênalti. Bacca anotou o outro para o time de Unai Emery, enquanto M'Bia acabou expulso por deixar a mão no rosto de Modric na etapa final. O lateral-esquerdo Marcelo foi o único brasileiro em campo e também participou diretamente do segundo gol de Benzema.
    Para você, Blatter

    Gareth Bale comemora gol do Real Madrid contra o Sevilla (Foto: Reuters)Antes mesmo de a bola rolar, os indícios eram de uma noite de redenação para Cristiano Ronaldo. Nas arquibancadas do Bernabéu, apoios prestados de diversas maneiras, especialmente em cartazes que insultavam Blatter e reforçavam a condição de ídolo do atacante luso. "Ilha, ilha, ilha, Cristiano maravilha", gritavam os torcedores. Outros chamavam o presidente da Fifa de bêbado e insinuavam que as Bolas de Ouro eram compradas. Teorias para todos os lados.

    O Real Madrid não demoraria a contruir o resultado. Aos 13, Gareth Bale marcou um lindo gol, ao seu estilo: recebeu na grande área, ajeitou para a canhota e acertou um chutaço no ângulo de Beto. O ex-jogador do Tottenham também faria o segundo, aos 27, desta vez com o auxílio da barreira, que desviou sua cobrança de falta para o fundo das redes.


    Foi aí que o árbitro José Teixeira entrou em ação. Ele assinalou uma penalidade inexistente em Isco, aos 31 (a infração ocorreu fora da área). Cristiano, que nada tinha a ver com isso, bateu para fazer o terceiro. Na comemoração, como esperado, não deixou escapar a resposta a Blatter.

    O juiz espanhol voltaria a aparecer aos 38. Sergio Ramos deu leve toque em Figueiras, que desabou na grande área. Rakitic cobrou rasteiro, à direita de López, para diminuir. Dois minutos depois, Vitolo e Jairo fizeram boa jogada até a bola chegar em Bacca, que só completou. Em instantes, o Sevilla estava de volta ao jogo.

    CR7 chega ao hat-trick

    Estava, pois os merengues precisaram de sete minutos para ampliarem na etapa final. Num contra-ataque mortal, Cristiano Ronaldo recebeu na entrada da área e abriu para Bale, que cruzou para o meio. Benzema recebeu, ajeitou e tocou no cantinho. Aos 14, outra bela jogada do galês, que terminou com o português empurrando para as redes.

    O Sevilla, então derrubado, esboçaria uma reação. Rakitic, aos 18, acertou uma linda finalização da entrada da área. Durou pouco tempo. Aos 26, Modric construiu jogada pela esquerda, passou para Benzema, e o francês serviu Cristiano Ronaldo, que chegou ao hat-trick. Com a fatura liquidada, o Sevilla ainda desperdiçou um pênalti, com o próprio Rakitic, aos 29, e ainda viu Benzema fechar o caixão de cabeça, aos 39.
    Cristiano Ronaldo comemoração jogo Real Madrid e Sevilla (Foto: Reuters)

    CR7 'responde' a Blatter com hat-trick, Bale desencanta, e Real goleia Sevilla

    Postado As:  22:06  |  Em:  Futebol Internacional  |  Mais informações »

    Cristiano Ronaldo já havia se manifestado nas redes sociais após as polêmicas declarações de Joseph Blatter, presidente da Fifa, que o chamou de "soldado" em comparação com Lionel Messi. Mas aproveitou melhor ainda a oportunidade de respondê-las no campo. Com direito a um hat-trick e uma batida de continência, o craque português comandou a goleada do Real Madrid sobre o Sevilla, por 7 a 3, nesta quarta-feira, no Santiago Bernabéu, pela 11ª rodada do Campeonato Espanhol.
    O resultado mostra que os merengues estão recuperados da derrota no superclássico diante do Barcelona, no último sábado, mas atesta ainda que Ronaldo não teve o seu rendimento afetado, inclusive igualando-se na artilharia do torneio junto a Diego Costa, com 11 gols - o agora hispânico-brasileiro entra em campo nesta quinta-feira pelo Atlético de Madri. A equipe de Carlo Ancelotti está com 25 pontos, em terceiro, dois a menos que os colchoneros e seis a menos que o líder e arquirrival Barça.
    Cristiano Ronaldo gol Real Madrid (Foto: AFP)


    Melhor ainda para os donos da casa foi a notícia de que outro grande nome do time desencantou:Gareth Bale, com dois gols e uma assistência para o próprio português, finalmente brilhou em seu oitavo jogo pelo clube. Benzema, também com dois gols, completou. Rakitic marcou duas vezes para os visitantes, mas desperdiçou um pênalti. Bacca anotou o outro para o time de Unai Emery, enquanto M'Bia acabou expulso por deixar a mão no rosto de Modric na etapa final. O lateral-esquerdo Marcelo foi o único brasileiro em campo e também participou diretamente do segundo gol de Benzema.
    Para você, Blatter

    Gareth Bale comemora gol do Real Madrid contra o Sevilla (Foto: Reuters)Antes mesmo de a bola rolar, os indícios eram de uma noite de redenação para Cristiano Ronaldo. Nas arquibancadas do Bernabéu, apoios prestados de diversas maneiras, especialmente em cartazes que insultavam Blatter e reforçavam a condição de ídolo do atacante luso. "Ilha, ilha, ilha, Cristiano maravilha", gritavam os torcedores. Outros chamavam o presidente da Fifa de bêbado e insinuavam que as Bolas de Ouro eram compradas. Teorias para todos os lados.

    O Real Madrid não demoraria a contruir o resultado. Aos 13, Gareth Bale marcou um lindo gol, ao seu estilo: recebeu na grande área, ajeitou para a canhota e acertou um chutaço no ângulo de Beto. O ex-jogador do Tottenham também faria o segundo, aos 27, desta vez com o auxílio da barreira, que desviou sua cobrança de falta para o fundo das redes.


    Foi aí que o árbitro José Teixeira entrou em ação. Ele assinalou uma penalidade inexistente em Isco, aos 31 (a infração ocorreu fora da área). Cristiano, que nada tinha a ver com isso, bateu para fazer o terceiro. Na comemoração, como esperado, não deixou escapar a resposta a Blatter.

    O juiz espanhol voltaria a aparecer aos 38. Sergio Ramos deu leve toque em Figueiras, que desabou na grande área. Rakitic cobrou rasteiro, à direita de López, para diminuir. Dois minutos depois, Vitolo e Jairo fizeram boa jogada até a bola chegar em Bacca, que só completou. Em instantes, o Sevilla estava de volta ao jogo.

    CR7 chega ao hat-trick

    Estava, pois os merengues precisaram de sete minutos para ampliarem na etapa final. Num contra-ataque mortal, Cristiano Ronaldo recebeu na entrada da área e abriu para Bale, que cruzou para o meio. Benzema recebeu, ajeitou e tocou no cantinho. Aos 14, outra bela jogada do galês, que terminou com o português empurrando para as redes.

    O Sevilla, então derrubado, esboçaria uma reação. Rakitic, aos 18, acertou uma linda finalização da entrada da área. Durou pouco tempo. Aos 26, Modric construiu jogada pela esquerda, passou para Benzema, e o francês serviu Cristiano Ronaldo, que chegou ao hat-trick. Com a fatura liquidada, o Sevilla ainda desperdiçou um pênalti, com o próprio Rakitic, aos 29, e ainda viu Benzema fechar o caixão de cabeça, aos 39.
    Cristiano Ronaldo comemoração jogo Real Madrid e Sevilla (Foto: Reuters)

    Kaka comemora gol do Milan e Lazio (Foto: Getty Images)
    Foi um lance para empolgar os fãs e dar esperanças aos amantes do bom futebol. Aos nove minutos do segundo tempo de sua quinta partida desde a volta ao MilanKaká recebeu passe de Balotelli pela meia esquerda, perto da área adversária, ajeitou para o pé direito e chutou com efeito, como nos velhos tempos com a camisa rubro-negra. A bola fez uma bela curva e entrou no ângulo, balançando a rede e abrindo o placar contra o Lazio.
    Importa pouco se o time da capital igualou depois, com Ciani, aos 27, e o jogo pela décima rodada do Campeonato Italiano, no estádio San Siro, terminou empatado por 1 a 1. O primeiro gol depois do retorno fez o brasileiro comemorar muito, dando um pulo com um soco no ar. A reação do estádio foi emocionante: os torcedores correram para as grades e gritaram muito seu nome, enquanto era abraçado pelos companheiros. Em seguida, veio a ovação ensaiada e dirigida pelo locutor do estádio: "Torna a iluminar San Siro: Ricardo Kaká". O coro foi repetido cinco vezes, até que o camisa 22 se desgarrou dos abraços e segurou a camisa do Milan, apontando para o escudo do clube na direção da "Curva Sud", onde ficam as torcidas organizadas.
    Kaká não fez 'apenas' isso. Liderou os rubro-negros em campo, participou bastante da partida e finalizou seis vezes, três bem perigosas. De quebra, ainda deu um belo drible entre as pernas do compatriota Hernanes, no primeiro tempo. Saiu de campo aos 39 da etapa final, extenuado, mas satisfeito pela boa atuação.
    Kaka gol Milan (Foto: AFP)

    O meia brasileiro voltou a marcar no estádio onde conquistou as maiores alegrias de sua carreira, quatro anos e seis meses depois da última vez que balançou as redes de San Siro, em 26 de abril de 2009, quando marcou dois em vitória sobre o Palermo. Nessa temporada, Kaká também balançou as redes no último jogo da temporada, contra a Fiorentina, mas fora de casa, antes de assinar pelo Real Madrid, clube que defendeu até 2 de setembro passado.
    Ídolo é o único motivo do Milan para sorrirCom o empate, o Milan fica em 11ºlugar, com 12 pontos, a 15 do líder Roma. O Lazio está com 16, em sétimo. No próximo sábado, Kaká tem mais uma chance de provar seu valor, contra a Fiorentina, de novo no San Siro. E na quarta-feira da semana que vem, o desafio é maior, diante do Barcelona, no Camp Nou, pela quarta rodada do Grupo H da Liga dos Campeões -o GloboEsporte.com transmite esse confronto ao vivo. O time da capital recebe o Genoa, no domingo.
    Em má fase, com Balotelli colecionando atuações apagadas, o Milan teve em Kaká o seu melhor jogador. Mas, mesmo com a boa atuação do ídolo, os torcedores abandonaram o estádio xingando o treinador Massimiliano Allegri.
    Assim como nos poucos minutos que jogou contra o Udinese e diante do Barcelona, Kaká foi o único capaz de dar um alento aos rubro-negros. Contra o Lazio, teve uma boa atuação, sobretudo no primeiro tempo. Ocupando a ala esquerda do ataque no 4-3-3 do Milan, ao lado de Birsa e Balotelli, conseguiu finalizar quatro vezes, três na direção do gol, uma delas terminou com uma boa defesa de Marchetti. O brasileiro também se mostrou dinâmico nas tabelas com Montolivo e Balo, além de recuperar várias bolas no meio de campo.
    Kaká comemoração gol Milan contra Lazio (Foto: AFP)
    No segundo tempo, o meia caiu de produção, mas ainda assim acertou o belo chute do gol que acabou valendo o ponto ao Milan. Depois de marcar, o time perdeu ritmo, e o Lazio aproveitou as falhas para criar perigo e chegar ao empate. Kaká ainda tentou levar a equipe à frente com algumas arrancadas pelo lado esquerdo, reclamou de um pênalti em dividida com Onazi dentro da área, aos 32 minutos. Mas o árbitro nada marcou, apesar dos protestos da torcida.
    Muito cansado pela intensa movimentação em campo, Kaká acabou sendo substituído por Robinho, aos 39. Pode não ter recuperado sua melhor condição física, mas a categoria parece nunca tê-lo abandonado.

    Kaká desencanta, faz golaço, mas Milan empata com Lazio, no San Siro

    Postado As:  22:04  |  Em:  Futebol Internacional  |  Mais informações »

    Kaka comemora gol do Milan e Lazio (Foto: Getty Images)
    Foi um lance para empolgar os fãs e dar esperanças aos amantes do bom futebol. Aos nove minutos do segundo tempo de sua quinta partida desde a volta ao MilanKaká recebeu passe de Balotelli pela meia esquerda, perto da área adversária, ajeitou para o pé direito e chutou com efeito, como nos velhos tempos com a camisa rubro-negra. A bola fez uma bela curva e entrou no ângulo, balançando a rede e abrindo o placar contra o Lazio.
    Importa pouco se o time da capital igualou depois, com Ciani, aos 27, e o jogo pela décima rodada do Campeonato Italiano, no estádio San Siro, terminou empatado por 1 a 1. O primeiro gol depois do retorno fez o brasileiro comemorar muito, dando um pulo com um soco no ar. A reação do estádio foi emocionante: os torcedores correram para as grades e gritaram muito seu nome, enquanto era abraçado pelos companheiros. Em seguida, veio a ovação ensaiada e dirigida pelo locutor do estádio: "Torna a iluminar San Siro: Ricardo Kaká". O coro foi repetido cinco vezes, até que o camisa 22 se desgarrou dos abraços e segurou a camisa do Milan, apontando para o escudo do clube na direção da "Curva Sud", onde ficam as torcidas organizadas.
    Kaká não fez 'apenas' isso. Liderou os rubro-negros em campo, participou bastante da partida e finalizou seis vezes, três bem perigosas. De quebra, ainda deu um belo drible entre as pernas do compatriota Hernanes, no primeiro tempo. Saiu de campo aos 39 da etapa final, extenuado, mas satisfeito pela boa atuação.
    Kaka gol Milan (Foto: AFP)

    O meia brasileiro voltou a marcar no estádio onde conquistou as maiores alegrias de sua carreira, quatro anos e seis meses depois da última vez que balançou as redes de San Siro, em 26 de abril de 2009, quando marcou dois em vitória sobre o Palermo. Nessa temporada, Kaká também balançou as redes no último jogo da temporada, contra a Fiorentina, mas fora de casa, antes de assinar pelo Real Madrid, clube que defendeu até 2 de setembro passado.
    Ídolo é o único motivo do Milan para sorrirCom o empate, o Milan fica em 11ºlugar, com 12 pontos, a 15 do líder Roma. O Lazio está com 16, em sétimo. No próximo sábado, Kaká tem mais uma chance de provar seu valor, contra a Fiorentina, de novo no San Siro. E na quarta-feira da semana que vem, o desafio é maior, diante do Barcelona, no Camp Nou, pela quarta rodada do Grupo H da Liga dos Campeões -o GloboEsporte.com transmite esse confronto ao vivo. O time da capital recebe o Genoa, no domingo.
    Em má fase, com Balotelli colecionando atuações apagadas, o Milan teve em Kaká o seu melhor jogador. Mas, mesmo com a boa atuação do ídolo, os torcedores abandonaram o estádio xingando o treinador Massimiliano Allegri.
    Assim como nos poucos minutos que jogou contra o Udinese e diante do Barcelona, Kaká foi o único capaz de dar um alento aos rubro-negros. Contra o Lazio, teve uma boa atuação, sobretudo no primeiro tempo. Ocupando a ala esquerda do ataque no 4-3-3 do Milan, ao lado de Birsa e Balotelli, conseguiu finalizar quatro vezes, três na direção do gol, uma delas terminou com uma boa defesa de Marchetti. O brasileiro também se mostrou dinâmico nas tabelas com Montolivo e Balo, além de recuperar várias bolas no meio de campo.
    Kaká comemoração gol Milan contra Lazio (Foto: AFP)
    No segundo tempo, o meia caiu de produção, mas ainda assim acertou o belo chute do gol que acabou valendo o ponto ao Milan. Depois de marcar, o time perdeu ritmo, e o Lazio aproveitou as falhas para criar perigo e chegar ao empate. Kaká ainda tentou levar a equipe à frente com algumas arrancadas pelo lado esquerdo, reclamou de um pênalti em dividida com Onazi dentro da área, aos 32 minutos. Mas o árbitro nada marcou, apesar dos protestos da torcida.
    Muito cansado pela intensa movimentação em campo, Kaká acabou sendo substituído por Robinho, aos 39. Pode não ter recuperado sua melhor condição física, mas a categoria parece nunca tê-lo abandonado.

    Depois de vencer o Hull City por 1 a 0 no fim de semana pelo Campeonato inglês, o Tottenham voltou a enfrentar os Tigers nesta quarta, desta vez pela Copa da Liga Inglesa, e novamente teve muito trabalho. Após um empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, as equipes ampliaram a igualdade para 2 a 2 na prorrogação, levando o duelo para os pênaltis. Os Spurs levaram a melhor, venceram por 8 a 7, com Paulinho acertando uma das cobranças, e avançaram para as quartas de final. O adversário será o West Ham.
    Na outra partida do dia, o Manchester City venceu o Newcastle por 2 a 0, em resultado que foi construído na prorrogação. Negredo e Dzeko marcaram para os Citizens, que enfrentarão o Leicester, da segunda divisão, na próxima fase. O Manchester United visitará o Stoke City, e o Chelsea jogará fora de casa contra o vencedor de Sunderland contra Southampton. Nas quartas, a disputa também será decidida em jogo único.
    Sigurdsson comemora gol do Tottenham contra o Hull City (Foto: Agência Reuters)


    SPURS X RETRANCA

    O Hull entrou em campo com uma proposta bem simples: se fechou completamente na defesa e não deu espaços para o Tottenham jogar. Na maior parte do tempo, o máximo que se via no setor ofensivo eram dois jogadores. Ironicamente, os Tigers tiveram a melhor chance da etapa inicial, aos quatro minutos, quando Graham recebeu cruzamento rasteiro da esquerda e, mesmo sem marcação, conseguiu errar a bola na hora do chute.
    Os londrinos tinham calma e tocavam a bola com cuidado apesar de o adversário não oferecer nenhum risco de contra-ataque. Mas a muralha rival mantinha-se intacta. Até que uma jogada de gênio levou todo o poderio defensivo do Hull abaixo. Sigurdsson, aos 15 minutos, se livrou da marcação com um drible espetacular e acertou um chute perfeito de fora da área. A bola foi parar no ângulo direito do goleiro.
    O gol não mudou o panorama da partida. Com a vantagem, os Spurs passaram a tocar ainda mais a bola de um lado para o outro, deixando de investir no ataque. O marasmo dos londrinos parece ter cansado os Tigers, que começaram a se arriscar no ataque e levaram mais perigo que o rival no fim do primeiro tempo. A cautela do Tottenham quase lhes custou caro.

    Sigurdsson comemora gol do Tottenham contra o Hull City (Foto: Agência Reuters)


    O TIGRE ACORDA

    No segundo tempo, o Hull mudou de atitude e partiu em busca do gol pelas pontas, chegando ao empate aos oito minutos.  Elmohamady fez boa jogada pela direira e cruzou rasteiro para Davies. Com o gol aberto, o jogador chutou em cima de Friedel, que já estava vendido na jogada. Para a sorte dos Tigres, a bola bateu no goleiro e seguiu em direção ao gol.
    A partida ficou mais aberta. Paulinho jogava com maior liberdade, subindo ao ataque, mas o Tottenham criava poucas chances. O técnico André Villas-Boas fez as três mudanças possíveis, o que não causou o efeito esperado. Nos acréscimos, todavia, Sigurdsson novamente tirou um coelho da cartola e quase se transformou no herói do jogo, ao acertar o travessão em chute da entrada da área.

    Tottenham e Hull City (Foto: Agência Reuters)


    A ZEBRA DORME

    O islandês era a única boa arma do Tottenham e quase fez o segundo aos cinco minutos da prorrogação. Em novo chute da entrada da área, o meia tirou tinta da trave. O Hull foi mais feliz na resposta. Em escanteio aos oito minutos, McShane cabeceou e fez o da virada. Mas os Spurs conseguiram reunir forças para reagir na segunda parte. Kane, aos oito, empatou em um chute fraco da meia-lua e o jogo foi decidido nos pênaltis
    Nas cinco penalidades iniciais, cada equipe perdeu uma tentativa. A disputa seguiu até que Elmohamady viu o goleiro Friedel defender seu chute com o pé. Paulinho participou e realizou boa cobrança. Classificação suada e que vai gerar pressão sobre o técnico André Villas-Boas, já que o Tottenham novamente não teve uma boa atuação. 

    Copa da Liga: Tottenham vence o Hull nos pênaltis e vai às quartas de final

    Postado As:  22:02  |  Em:  Futebol Internacional  |  Mais informações »

    Depois de vencer o Hull City por 1 a 0 no fim de semana pelo Campeonato inglês, o Tottenham voltou a enfrentar os Tigers nesta quarta, desta vez pela Copa da Liga Inglesa, e novamente teve muito trabalho. Após um empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, as equipes ampliaram a igualdade para 2 a 2 na prorrogação, levando o duelo para os pênaltis. Os Spurs levaram a melhor, venceram por 8 a 7, com Paulinho acertando uma das cobranças, e avançaram para as quartas de final. O adversário será o West Ham.
    Na outra partida do dia, o Manchester City venceu o Newcastle por 2 a 0, em resultado que foi construído na prorrogação. Negredo e Dzeko marcaram para os Citizens, que enfrentarão o Leicester, da segunda divisão, na próxima fase. O Manchester United visitará o Stoke City, e o Chelsea jogará fora de casa contra o vencedor de Sunderland contra Southampton. Nas quartas, a disputa também será decidida em jogo único.
    Sigurdsson comemora gol do Tottenham contra o Hull City (Foto: Agência Reuters)


    SPURS X RETRANCA

    O Hull entrou em campo com uma proposta bem simples: se fechou completamente na defesa e não deu espaços para o Tottenham jogar. Na maior parte do tempo, o máximo que se via no setor ofensivo eram dois jogadores. Ironicamente, os Tigers tiveram a melhor chance da etapa inicial, aos quatro minutos, quando Graham recebeu cruzamento rasteiro da esquerda e, mesmo sem marcação, conseguiu errar a bola na hora do chute.
    Os londrinos tinham calma e tocavam a bola com cuidado apesar de o adversário não oferecer nenhum risco de contra-ataque. Mas a muralha rival mantinha-se intacta. Até que uma jogada de gênio levou todo o poderio defensivo do Hull abaixo. Sigurdsson, aos 15 minutos, se livrou da marcação com um drible espetacular e acertou um chute perfeito de fora da área. A bola foi parar no ângulo direito do goleiro.
    O gol não mudou o panorama da partida. Com a vantagem, os Spurs passaram a tocar ainda mais a bola de um lado para o outro, deixando de investir no ataque. O marasmo dos londrinos parece ter cansado os Tigers, que começaram a se arriscar no ataque e levaram mais perigo que o rival no fim do primeiro tempo. A cautela do Tottenham quase lhes custou caro.

    Sigurdsson comemora gol do Tottenham contra o Hull City (Foto: Agência Reuters)


    O TIGRE ACORDA

    No segundo tempo, o Hull mudou de atitude e partiu em busca do gol pelas pontas, chegando ao empate aos oito minutos.  Elmohamady fez boa jogada pela direira e cruzou rasteiro para Davies. Com o gol aberto, o jogador chutou em cima de Friedel, que já estava vendido na jogada. Para a sorte dos Tigres, a bola bateu no goleiro e seguiu em direção ao gol.
    A partida ficou mais aberta. Paulinho jogava com maior liberdade, subindo ao ataque, mas o Tottenham criava poucas chances. O técnico André Villas-Boas fez as três mudanças possíveis, o que não causou o efeito esperado. Nos acréscimos, todavia, Sigurdsson novamente tirou um coelho da cartola e quase se transformou no herói do jogo, ao acertar o travessão em chute da entrada da área.

    Tottenham e Hull City (Foto: Agência Reuters)


    A ZEBRA DORME

    O islandês era a única boa arma do Tottenham e quase fez o segundo aos cinco minutos da prorrogação. Em novo chute da entrada da área, o meia tirou tinta da trave. O Hull foi mais feliz na resposta. Em escanteio aos oito minutos, McShane cabeceou e fez o da virada. Mas os Spurs conseguiram reunir forças para reagir na segunda parte. Kane, aos oito, empatou em um chute fraco da meia-lua e o jogo foi decidido nos pênaltis
    Nas cinco penalidades iniciais, cada equipe perdeu uma tentativa. A disputa seguiu até que Elmohamady viu o goleiro Friedel defender seu chute com o pé. Paulinho participou e realizou boa cobrança. Classificação suada e que vai gerar pressão sobre o técnico André Villas-Boas, já que o Tottenham novamente não teve uma boa atuação. 

    domingo, 27 de outubro de 2013

    O empate em 1 a 1 na Arena foi ruim para o Bahia, mas nem tanto para o Atlético-PR. Com uma expulsão para cada lado, o Tricolor segue sem vencer há quatro jogos, num flerte costante com a zona de rebaixamento. Já o Furacão permanece dentro do G-4, nas busca de uma das vagas para a Libertados. Obina, logo com um minuto do segundo tempo, marcou para os baianos. Éderson empatou dez minutos depois.
    Eliminado da Copa Sul-Americana, o técnico Cristóvão Borges terá uma semana inteira para preparar sua equipe para o próximo compromisso no Brasileirão. O Bahia viaja até Porto Alegre, onde encara o Grêmio, no próximo domingo, na arena gremista. O mesmo Tricolor Gaúcho será o adversário do Atlético-PR, nesta quarta-feira, no Estádio Durival de Britto, só que pelas semifinais da Copa do Brasil. No fim de semana, o Furacão recebe o Internacional na Arena Joinville.

    Furacão: defesa espetacular e expulsão
    Mesmo jogando fora de casa e sem a presença do meia Paulo Baier, poupado pelo técnico Vagner Mancini, o Furacão  iniciou melhor a partida. Com muitos espaços para jogar nas costas do lateral Raul, os paranaenses criavam suas melhores chances pelo setor direito de ataque, com Everton e Éderson. E foi do artilheiro do campeonato a melhor chance de gol no primeiro tempo. Dentro da área, cercado por três zagueiros, ele chutou de bico e quase surpreendeu Marcelo Lomba.
    Encurralado pelo Furacão, o Bahia mostrava dificuldade em trabalhar a bola com os homens de meio e abusava dos chutões. Só que, sem o trabalho de pivô do atacante Fernandão, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o Tricolor não conseguia segurar a bola no campo de ataque. E quando o Tricolor chegou com perigo, Weverton apareceu feito uma muralha. Primeiro, o goleiro colocou para escanteio um chute venenoso de Rafael Miranda. No lance seguinte, ele fez ressurgir a lembrança do lance protagonizado pelo goleiro inglês Gordon Banks e Pelé, ao evitar gol de Obina em ótima cabeçada para o chão, mostrando agilidade e reflexo incríveis.
    No fim da primeira etapa, um lance polêmico. Após falta dura em cima de Rafael Miranda, o volante Bruno Silva foi expulso de campo. O pouco tempo com um a mais em campo não foi suficiente para o Bahia traduzir a superioridade numérica em gol, e a primeira etapa terminou mesmo no 0 a 0.
    Com um jogador a mais em campo, o técnico Cristóvão Borges resolveu mexer em dose dupla. A opção de improvisar o volante Fabrício Lusa na lateral direita foi puramente técnica, mas a entrada de Anderson Talisca foi uma fatalidade, já que o titular Marquinhos sentiu a coxa. Por ironia do destino, foi justamente essa que deu certo. Logo no primeiro minuto de jogo, Talisca percebeu um buraco entre os zagueiros do Furacão e deslocou um ótimo lançamento para Obina. Com certa dose de calma e um toque sutil na bola, o atacante encobriu o goleiro Weverton e abriu o placar. Mas a alegria tricolor durou ouco. E acabou logo nos pés do artilheiro do Brasileirão. Aos 12, Éderson aproveitou boa jogada de Delatorre pela esquerda e empurrou para o fundo das redes.
    Após sofrer o gol de empate, o Bahia tentou fazer valer a superioridade numérica e empurrava o Atlético-PR para dentro do seu campo de defesa. Era justamente aí que apareciam as deficiências do Tricolor. Sem criatividade para trabalhar a bola no meio, o time abusou das bolas alçadas na área. Não deu certo.

    Com uma expulsão para cada lado, Bahia e Furacão não saem do empate

    Postado As:  18:33  |  Em:    |  Mais informações »

    O empate em 1 a 1 na Arena foi ruim para o Bahia, mas nem tanto para o Atlético-PR. Com uma expulsão para cada lado, o Tricolor segue sem vencer há quatro jogos, num flerte costante com a zona de rebaixamento. Já o Furacão permanece dentro do G-4, nas busca de uma das vagas para a Libertados. Obina, logo com um minuto do segundo tempo, marcou para os baianos. Éderson empatou dez minutos depois.
    Eliminado da Copa Sul-Americana, o técnico Cristóvão Borges terá uma semana inteira para preparar sua equipe para o próximo compromisso no Brasileirão. O Bahia viaja até Porto Alegre, onde encara o Grêmio, no próximo domingo, na arena gremista. O mesmo Tricolor Gaúcho será o adversário do Atlético-PR, nesta quarta-feira, no Estádio Durival de Britto, só que pelas semifinais da Copa do Brasil. No fim de semana, o Furacão recebe o Internacional na Arena Joinville.

    Furacão: defesa espetacular e expulsão
    Mesmo jogando fora de casa e sem a presença do meia Paulo Baier, poupado pelo técnico Vagner Mancini, o Furacão  iniciou melhor a partida. Com muitos espaços para jogar nas costas do lateral Raul, os paranaenses criavam suas melhores chances pelo setor direito de ataque, com Everton e Éderson. E foi do artilheiro do campeonato a melhor chance de gol no primeiro tempo. Dentro da área, cercado por três zagueiros, ele chutou de bico e quase surpreendeu Marcelo Lomba.
    Encurralado pelo Furacão, o Bahia mostrava dificuldade em trabalhar a bola com os homens de meio e abusava dos chutões. Só que, sem o trabalho de pivô do atacante Fernandão, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o Tricolor não conseguia segurar a bola no campo de ataque. E quando o Tricolor chegou com perigo, Weverton apareceu feito uma muralha. Primeiro, o goleiro colocou para escanteio um chute venenoso de Rafael Miranda. No lance seguinte, ele fez ressurgir a lembrança do lance protagonizado pelo goleiro inglês Gordon Banks e Pelé, ao evitar gol de Obina em ótima cabeçada para o chão, mostrando agilidade e reflexo incríveis.
    No fim da primeira etapa, um lance polêmico. Após falta dura em cima de Rafael Miranda, o volante Bruno Silva foi expulso de campo. O pouco tempo com um a mais em campo não foi suficiente para o Bahia traduzir a superioridade numérica em gol, e a primeira etapa terminou mesmo no 0 a 0.
    Com um jogador a mais em campo, o técnico Cristóvão Borges resolveu mexer em dose dupla. A opção de improvisar o volante Fabrício Lusa na lateral direita foi puramente técnica, mas a entrada de Anderson Talisca foi uma fatalidade, já que o titular Marquinhos sentiu a coxa. Por ironia do destino, foi justamente essa que deu certo. Logo no primeiro minuto de jogo, Talisca percebeu um buraco entre os zagueiros do Furacão e deslocou um ótimo lançamento para Obina. Com certa dose de calma e um toque sutil na bola, o atacante encobriu o goleiro Weverton e abriu o placar. Mas a alegria tricolor durou ouco. E acabou logo nos pés do artilheiro do Brasileirão. Aos 12, Éderson aproveitou boa jogada de Delatorre pela esquerda e empurrou para o fundo das redes.
    Após sofrer o gol de empate, o Bahia tentou fazer valer a superioridade numérica e empurrava o Atlético-PR para dentro do seu campo de defesa. Era justamente aí que apareciam as deficiências do Tricolor. Sem criatividade para trabalhar a bola no meio, o time abusou das bolas alçadas na área. Não deu certo.

    De um lado, Walter. Do outro, a trave. Não se pode acusar Corinthians e Santos de não terem tentado a vitória no clássico em Araraquara. O goleiro do Timão evitou gol de Everton Costa, sozinho na área. Já Douglas, que já havia marcado um, carimbou o poste a minutos do fim. Esforço, brios... Mas nada que tenha evitado um desanimador 1 a 1. Ruim para ambos, que comemoraram em 2013 os cem anos de um clássico que valeu uma taça simbólica, conquistada pelo Timão nos critérios de desempate (cartões recebidos).
    Ruim, mas perfeito para refletir as temporadas de um Timão, apesar dos títulos paulista e da Recopa, muito aquém do que se imaginava, e um Peixe que tenta se redescobrir após a saída de Neymar. No alvinegro da capital, é tão difícil, mas tão sofrido fazer um gol, que Douglas comemorou o seu na maca, já que se chocou com Arouca ao cabecear. No praiano, ao menos ainda segue viva a chama da Libertadores. Se Grêmio ou Atlético-PR vencerem a Copa do Brasil, o G-4 vira G-5. Neste momento, dois pontos separam o Santos da zona.
    Vaias antes e depois do clássico. Antes, só para Alexandre Pato, ainda resultado da cobrança de pênalti que dormiu nas mãos de Dida. Depois, para todos. O pacto que os corintianos haviam anunciado para vencerem todos os jogos até o fim de 2013 já cai por terra na primeira oportunidade. O time não vence duas seguidas no Brasileiro desde o início de agosto, quando bateu Grêmio e Criciúma. Um turno sem duas vitórias.
     Já eliminados da Copa do Brasil, os alvinegros paulistas vão descansar e treinar durante essa semana, e voltarão a campo somente no próximo domingo. O Timão vai a Salvador, onde enfrentará o Vitória, que também faz parte da briga por uma vaga na Libertadores. Já o Peixe terá um difícil compromisso contra o líder e quase campeão Cruzeiro, na Vila Belmiro. Ambas as partidas serão realizadas às 17h.
    Corinthians x Santos Brasileirão (Foto: Marcos Ribolli)
    Sheik pra lá, Sheik pra cá...
    Os corintianos revelaram um pacto para vencerem todos os jogos até o fim do ano após a eliminação na Copa do Brasil, nos pênaltis, na cavadinha de Pato, contra o Grêmio. Deviam ter feito pacto antes, pensaram os torcedores no primeiro tempo em Araraquara. Não que tenha sido uma maravilha, mas a disposição, a pegada, o ritmo da equipe ao menos lembrou, de longe, no fundo da memória, seus melhores momentos.
    É verdade também que Paulo André teve atuação segura na defesa, e Renato Augusto deu toque de qualidade ao setor ofensivo. Talvez tenham sido os melhores. Mas o símbolo da mudança de atitude foi Emerson. Em temporada apagada, um dos heróis do inesquecível ano de 2012 correu demais. Começou o jogo pela esquerda, onde chutou com perigo para defesa de Aranha. Foi para a direita, e lá cruzou para Douglas marcar. E terminou como centroavante, perdendo chance incrível após ganhar de Cicinho.
    douglas corinthians gol santos série A (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
    O Santos se assustou com o ímpeto do rival. Talvez estivesse acostumado ao marasmo habitual. Encolhido, o Peixe deixou Willian José isolado à frente, e o resto do time foi sendo sufocado pela pressão do Corinthians, que sofreu no início pela ausência de um atacante com características para atuar dentro da área: Guerrero está machucado, e Pato machucou tanto a torcida com seu pênalti displicente que ficou no banco - e foi muito hostilizado.
    Quando Cícero participou mais da partida, o Peixe cresceu. Ele apareceu na área para concluir de cabeça, sua especialidade, bom cruzamento de Mena. Walter espalmou. Aranha não teve a mesma sorte. Douglas cabeceou para o fundo do gol após passe de Sheik, e comemorou na maca, já que Arouca acertou, sem querer, seu nariz.
    Sem pontaria
    Edu Dracena, Gil, Everton Costa... Tantos poderiam ter decidido o clássico. Mas só Gustavo Henrique, zagueiro de 18 anos que talvez nem devesse estar na área do rival, conseguiu. Aproveitou o domínio errado de Everton para ganhar de Walter e garantir o ponto do Peixe.
    O Santos tinha de se soltar. Precisava avançar. Não havia o que fazer após 45 minutos de apenas uma chance. Os laterais passaram a atacar mais, com as coberturas de Arouca e Alison. Ao menos virou um clássico de verdade, equilibrado. Cícero continuou sendo o mais perigoso. Ele bateu falta com força, da entrada da área, e novamente parou em Walter.
    Tite já havia avisado que Renato Augusto não aguentaria os 90 minutos, resultado de uma artroscopia no joelho direito. Mas os torcedores que não receberam o aviso reclamaram quando ele foi substituído por Danilo. Compreensível. O camisa 8 dá um toque diferente ao time. Fez muita falta na temporada ao se lesionar demais.
    Edu Dracena cabeceou para fora, sozinho, após cobrança de falta de Montillo. Eram tantos jogadores do Santos livres, que até ele deve ter pensado estar impedido. Não estava. Gil também estava sozinho, e também cabeceou para fora. Zagueiro-artilheiro só Gustavo Henrique.
    O estádio ficou barulhento quando Tite chamou Alexandre Pato. Ele foi vaiado, aplaudido, fotografado, xingado... E entrou na vaga de Diego Macedo. Não fez nada de mais nem de menos. Apenas torceu. Torceu muito para que Everton Costa perdesse o gol. Lançado na área, ele estava livre, mas não se livrou de Walter.
    Pato torceu também para o chute de Douglas entrar. Não entrou. Carimbou a trave. Foi o último ato de um clássico que merece aplausos pela dedicação, não pela qualidade.

    Walter e a trave garante o empate nos 100 anos de Corinthians x Santos

    Postado As:  18:25  |  Em:  Santos  |  Mais informações »

    De um lado, Walter. Do outro, a trave. Não se pode acusar Corinthians e Santos de não terem tentado a vitória no clássico em Araraquara. O goleiro do Timão evitou gol de Everton Costa, sozinho na área. Já Douglas, que já havia marcado um, carimbou o poste a minutos do fim. Esforço, brios... Mas nada que tenha evitado um desanimador 1 a 1. Ruim para ambos, que comemoraram em 2013 os cem anos de um clássico que valeu uma taça simbólica, conquistada pelo Timão nos critérios de desempate (cartões recebidos).
    Ruim, mas perfeito para refletir as temporadas de um Timão, apesar dos títulos paulista e da Recopa, muito aquém do que se imaginava, e um Peixe que tenta se redescobrir após a saída de Neymar. No alvinegro da capital, é tão difícil, mas tão sofrido fazer um gol, que Douglas comemorou o seu na maca, já que se chocou com Arouca ao cabecear. No praiano, ao menos ainda segue viva a chama da Libertadores. Se Grêmio ou Atlético-PR vencerem a Copa do Brasil, o G-4 vira G-5. Neste momento, dois pontos separam o Santos da zona.
    Vaias antes e depois do clássico. Antes, só para Alexandre Pato, ainda resultado da cobrança de pênalti que dormiu nas mãos de Dida. Depois, para todos. O pacto que os corintianos haviam anunciado para vencerem todos os jogos até o fim de 2013 já cai por terra na primeira oportunidade. O time não vence duas seguidas no Brasileiro desde o início de agosto, quando bateu Grêmio e Criciúma. Um turno sem duas vitórias.
     Já eliminados da Copa do Brasil, os alvinegros paulistas vão descansar e treinar durante essa semana, e voltarão a campo somente no próximo domingo. O Timão vai a Salvador, onde enfrentará o Vitória, que também faz parte da briga por uma vaga na Libertadores. Já o Peixe terá um difícil compromisso contra o líder e quase campeão Cruzeiro, na Vila Belmiro. Ambas as partidas serão realizadas às 17h.
    Corinthians x Santos Brasileirão (Foto: Marcos Ribolli)
    Sheik pra lá, Sheik pra cá...
    Os corintianos revelaram um pacto para vencerem todos os jogos até o fim do ano após a eliminação na Copa do Brasil, nos pênaltis, na cavadinha de Pato, contra o Grêmio. Deviam ter feito pacto antes, pensaram os torcedores no primeiro tempo em Araraquara. Não que tenha sido uma maravilha, mas a disposição, a pegada, o ritmo da equipe ao menos lembrou, de longe, no fundo da memória, seus melhores momentos.
    É verdade também que Paulo André teve atuação segura na defesa, e Renato Augusto deu toque de qualidade ao setor ofensivo. Talvez tenham sido os melhores. Mas o símbolo da mudança de atitude foi Emerson. Em temporada apagada, um dos heróis do inesquecível ano de 2012 correu demais. Começou o jogo pela esquerda, onde chutou com perigo para defesa de Aranha. Foi para a direita, e lá cruzou para Douglas marcar. E terminou como centroavante, perdendo chance incrível após ganhar de Cicinho.
    douglas corinthians gol santos série A (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
    O Santos se assustou com o ímpeto do rival. Talvez estivesse acostumado ao marasmo habitual. Encolhido, o Peixe deixou Willian José isolado à frente, e o resto do time foi sendo sufocado pela pressão do Corinthians, que sofreu no início pela ausência de um atacante com características para atuar dentro da área: Guerrero está machucado, e Pato machucou tanto a torcida com seu pênalti displicente que ficou no banco - e foi muito hostilizado.
    Quando Cícero participou mais da partida, o Peixe cresceu. Ele apareceu na área para concluir de cabeça, sua especialidade, bom cruzamento de Mena. Walter espalmou. Aranha não teve a mesma sorte. Douglas cabeceou para o fundo do gol após passe de Sheik, e comemorou na maca, já que Arouca acertou, sem querer, seu nariz.
    Sem pontaria
    Edu Dracena, Gil, Everton Costa... Tantos poderiam ter decidido o clássico. Mas só Gustavo Henrique, zagueiro de 18 anos que talvez nem devesse estar na área do rival, conseguiu. Aproveitou o domínio errado de Everton para ganhar de Walter e garantir o ponto do Peixe.
    O Santos tinha de se soltar. Precisava avançar. Não havia o que fazer após 45 minutos de apenas uma chance. Os laterais passaram a atacar mais, com as coberturas de Arouca e Alison. Ao menos virou um clássico de verdade, equilibrado. Cícero continuou sendo o mais perigoso. Ele bateu falta com força, da entrada da área, e novamente parou em Walter.
    Tite já havia avisado que Renato Augusto não aguentaria os 90 minutos, resultado de uma artroscopia no joelho direito. Mas os torcedores que não receberam o aviso reclamaram quando ele foi substituído por Danilo. Compreensível. O camisa 8 dá um toque diferente ao time. Fez muita falta na temporada ao se lesionar demais.
    Edu Dracena cabeceou para fora, sozinho, após cobrança de falta de Montillo. Eram tantos jogadores do Santos livres, que até ele deve ter pensado estar impedido. Não estava. Gil também estava sozinho, e também cabeceou para fora. Zagueiro-artilheiro só Gustavo Henrique.
    O estádio ficou barulhento quando Tite chamou Alexandre Pato. Ele foi vaiado, aplaudido, fotografado, xingado... E entrou na vaga de Diego Macedo. Não fez nada de mais nem de menos. Apenas torceu. Torceu muito para que Everton Costa perdesse o gol. Lançado na área, ele estava livre, mas não se livrou de Walter.
    Pato torceu também para o chute de Douglas entrar. Não entrou. Carimbou a trave. Foi o último ato de um clássico que merece aplausos pela dedicação, não pela qualidade.

    As chances remotas de classificação à Libertadores de Inter e São Paulo poderiam indicar um jogo com poucas emoções. Ledo engano. O que se viu neste domingo no Centenário, em Caxias do Sul, foi uma partida aberta, com chances para os dois lados. Mas o Tricolor do Morumbi, graças ao momento iluminado de Aloísio, deixou a cidade gaúcha com os três pontos ao vencer por 3 a 2, em jogo marcado por polêmicas do trio de arbitragem.
    Foi farra do ‘Boi Bandido’, apelido de Aloísio. O centroavante foi autor de três gols na partida, sendo dois de pênalti e um em lance de impedimento não marcado. Leandro Damião e Jorge Henrique descontaram.
    Com o resultado, o Inter segue com 42 pontos, caindo para 10º na tabela do Brasileirão. Já o São Paulo acumula 43, e sobe para nono. As chances de G-4, entretanto, foram praticamente descartadas pelos dois lados.- As coisas estão melhorando. Eu fico feliz pelos gols. Vamos continuar trabalhando. Foi só um passo a mais que nós demos – comemorou Aloísio.
    - São sete jogos para terminar da forma mais digna possível resumiu Alex.
    Na próxima rodada, o Colorado enfrenta o Atlético-PR. A partida será disputada na Arena Joinville, em Joinville, no domingo, às 19h30m.
    Aloisio são paulo gol internacional série A (Foto: Luiz Munhoz / Agência Estado)
    Tarde de Aloísio
    O Inter iniciou a partida disposto a mostrar que a eliminação na Copa do Brasil não havia abalado o grupo. Com menos de quatro minutos, os donos da casa já tinham perdido duas oportunidades. Alex, surpresa na escalação, arriscou de fora da área. Rogério Ceni deu rebote. Leandro Damião deixou para trás dois marcadores, mas chutou fraco. 

    O desperdício do centroavante custou seu preço. Assim como virou rotina em 2013, quem abriu o placar, foi o adversário. Logo no primeiro lance de perigo do São Paulo, gol. Aos nove, Rodrigo Caio deixou Damião deitado e enfiou bola para Aloísio, que estava impedido. A arbitragem nada marcou e, dentro da área, o Boi Bandido dominou e chutou no canto direito de Muriel.

    O gol não abalou o colorado, mas o time abusava da falta de mira. Aos 17, Alex encontrou o camisa 9 livre na área. Era só empurrar para o fundo das redes, mas o centroavante fez o mais difícil e mandou para fora. Só que o centroavante pode se redimir. E Damião assim o fez. Quinze minutos depois, ganhou dividida com Rafael Tolói e arrancou, deixou para trás os marcadores, invadiu a área e chutou sem chances para Rogério: 1 a 1.

    Mas a alegria durou pouco. Antes do intervalo, o São Paulo mostrou sua força novamente e recuperou a vantagem. Aos 42, João Afonso derrubou Ademílson na área. Pênalti. Rogério Ceni, que já perdeu três no Brasileirão, não foi bater. A incumbência ficou com Aloísio que, aos 44, não desperdiçou.
    Jogo segue eletrizante e lance polêmico
    Assim como ocorreu no primeiro tempo, o Inter começou a etapa final em cima do São Paulo. Desta vez, no entanto, o time aproveitou e marcou. Logo aos dois minutos, Fabrício cruzou da esquerda. Rogério falhou. A bola sobrou para Jorge Henrique, que só empurrou.  O lance animou os colorados que, dois minutos depois, quase virou com D’Alessandro. O São Paulo, mais uma vez, não deixou o Inter comemorar. Aos sete, Jorge Henrique derrubou Ademílson na área. Outro pênalti. Aloísio bateu de novo e, mais uma vez, guardou.

    O Colorado se atirou para o ataque. E empilhou arremates. Primeiro foi Alex quem emendou uma bomba na trave de Rogério Ceni. Depois, Otávio recebeu dentro da área, mas errou o alvo e chutou para fora. Alex ainda soltou mais um petardo da intermediária, que obrigou o goleiro tricolor a se esticar todo e ceder o escanteio.  Aos 17 minutos, pintura são paulina. Os comandados de Muricy trocaram passes. Rodrigo Caio encontrou Ademílson de cara para o gol, mas acertou o poste. Aloísio quase marcou o quarto de cabeça.

    Dois minutos depois, a má fase de Damião voltou a persegui-lo. Desta vez, não foi um lance errado. O centroavante tentou arrancar pela esquerda, mas sentiu a coxa direita e foi direto para o banco de reservas, sendo substituído por Scocco. Um minuto antes, Clemer havia promovido a saída de Alex para a entrada de Caio. E esta troca atrapalhou as articulações coloradas. Pouco antes do final da partida, Muricy colocou Welliton no lugar de Aloísio, que foi ovacionado pelos são paulinos presentes no Centenário.

    Aos 34, outro lance complicado de Péricles Bassols. Jorge Henrique recebeu passe dentro da área e foi derrubado. Mas o árbitro, em vez de marcar pênalti, deu falta. D’Ale bateu por cima do gol de Ceni. A marcação irritou os torcedores, que gritaram “ladrão”.

    Farra do boi bandido: Aloísio faz 3 e dá vitória ao São Paulo sobre o Inter

    Postado As:  18:24  |  Em:  São Paulo  |  Mais informações »

    As chances remotas de classificação à Libertadores de Inter e São Paulo poderiam indicar um jogo com poucas emoções. Ledo engano. O que se viu neste domingo no Centenário, em Caxias do Sul, foi uma partida aberta, com chances para os dois lados. Mas o Tricolor do Morumbi, graças ao momento iluminado de Aloísio, deixou a cidade gaúcha com os três pontos ao vencer por 3 a 2, em jogo marcado por polêmicas do trio de arbitragem.
    Foi farra do ‘Boi Bandido’, apelido de Aloísio. O centroavante foi autor de três gols na partida, sendo dois de pênalti e um em lance de impedimento não marcado. Leandro Damião e Jorge Henrique descontaram.
    Com o resultado, o Inter segue com 42 pontos, caindo para 10º na tabela do Brasileirão. Já o São Paulo acumula 43, e sobe para nono. As chances de G-4, entretanto, foram praticamente descartadas pelos dois lados.- As coisas estão melhorando. Eu fico feliz pelos gols. Vamos continuar trabalhando. Foi só um passo a mais que nós demos – comemorou Aloísio.
    - São sete jogos para terminar da forma mais digna possível resumiu Alex.
    Na próxima rodada, o Colorado enfrenta o Atlético-PR. A partida será disputada na Arena Joinville, em Joinville, no domingo, às 19h30m.
    Aloisio são paulo gol internacional série A (Foto: Luiz Munhoz / Agência Estado)
    Tarde de Aloísio
    O Inter iniciou a partida disposto a mostrar que a eliminação na Copa do Brasil não havia abalado o grupo. Com menos de quatro minutos, os donos da casa já tinham perdido duas oportunidades. Alex, surpresa na escalação, arriscou de fora da área. Rogério Ceni deu rebote. Leandro Damião deixou para trás dois marcadores, mas chutou fraco. 

    O desperdício do centroavante custou seu preço. Assim como virou rotina em 2013, quem abriu o placar, foi o adversário. Logo no primeiro lance de perigo do São Paulo, gol. Aos nove, Rodrigo Caio deixou Damião deitado e enfiou bola para Aloísio, que estava impedido. A arbitragem nada marcou e, dentro da área, o Boi Bandido dominou e chutou no canto direito de Muriel.

    O gol não abalou o colorado, mas o time abusava da falta de mira. Aos 17, Alex encontrou o camisa 9 livre na área. Era só empurrar para o fundo das redes, mas o centroavante fez o mais difícil e mandou para fora. Só que o centroavante pode se redimir. E Damião assim o fez. Quinze minutos depois, ganhou dividida com Rafael Tolói e arrancou, deixou para trás os marcadores, invadiu a área e chutou sem chances para Rogério: 1 a 1.

    Mas a alegria durou pouco. Antes do intervalo, o São Paulo mostrou sua força novamente e recuperou a vantagem. Aos 42, João Afonso derrubou Ademílson na área. Pênalti. Rogério Ceni, que já perdeu três no Brasileirão, não foi bater. A incumbência ficou com Aloísio que, aos 44, não desperdiçou.
    Jogo segue eletrizante e lance polêmico
    Assim como ocorreu no primeiro tempo, o Inter começou a etapa final em cima do São Paulo. Desta vez, no entanto, o time aproveitou e marcou. Logo aos dois minutos, Fabrício cruzou da esquerda. Rogério falhou. A bola sobrou para Jorge Henrique, que só empurrou.  O lance animou os colorados que, dois minutos depois, quase virou com D’Alessandro. O São Paulo, mais uma vez, não deixou o Inter comemorar. Aos sete, Jorge Henrique derrubou Ademílson na área. Outro pênalti. Aloísio bateu de novo e, mais uma vez, guardou.

    O Colorado se atirou para o ataque. E empilhou arremates. Primeiro foi Alex quem emendou uma bomba na trave de Rogério Ceni. Depois, Otávio recebeu dentro da área, mas errou o alvo e chutou para fora. Alex ainda soltou mais um petardo da intermediária, que obrigou o goleiro tricolor a se esticar todo e ceder o escanteio.  Aos 17 minutos, pintura são paulina. Os comandados de Muricy trocaram passes. Rodrigo Caio encontrou Ademílson de cara para o gol, mas acertou o poste. Aloísio quase marcou o quarto de cabeça.

    Dois minutos depois, a má fase de Damião voltou a persegui-lo. Desta vez, não foi um lance errado. O centroavante tentou arrancar pela esquerda, mas sentiu a coxa direita e foi direto para o banco de reservas, sendo substituído por Scocco. Um minuto antes, Clemer havia promovido a saída de Alex para a entrada de Caio. E esta troca atrapalhou as articulações coloradas. Pouco antes do final da partida, Muricy colocou Welliton no lugar de Aloísio, que foi ovacionado pelos são paulinos presentes no Centenário.

    Aos 34, outro lance complicado de Péricles Bassols. Jorge Henrique recebeu passe dentro da área e foi derrubado. Mas o árbitro, em vez de marcar pênalti, deu falta. D’Ale bateu por cima do gol de Ceni. A marcação irritou os torcedores, que gritaram “ladrão”.

    Portuguesa e Flamengo fizeram um jogo muito fraco tecnicamente e nada mais justo que o placar ficasse mesmo no 0 a 0, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida foi disputada na Arena Castelão a pedido da equipe paulista, que era a mandante e esperava faturar com a popularidade do Rubro-Negro no Nordeste. De fato, 21.967 torcedores pagaram ingresso (renda de R$ 890.950), mas certamente saíram decepcionados com uma partida com muitos erros e poucos lances de emoção.
    Na próxima rodada do Brasileiro, as duas equipes têm clássicos pela frente. A Portuguesa enfrenta o São Paulo no Morumbi, no sábado, enquanto o Flamengo pega o Fluminense, domingo, no Maracanã. Antes, no entanto, o Rubro-Negro volta a campo pela semifinal da Copa do Brasil, na quarta-feira, diante do Goiás, no Serra Dourada.Como parâmetro, as equipes erraram somadas, 81 passes no duelo (40 da Lusa e 41 do Fla), quase um por minuto, e foram apenas cinco chances de gol (uma de um lado, quatro do outro). O resultado também não ajuda muito a situação dos times na classificação. O Rubro-Negro fica na 11ª posição, com 41 pontos, enquanto a Portuguesa está na 13ª colocação, com 39 pontos, ambos ainda ao alcance da zona de rebaixamento.
    Léo moura flamango souza portuguesa série A (Foto: Jarbas Oliveira / Futura Press)
    Ritmo muito lento no primeito tempo
    O jogo começou em ritmo lento, muito em função do calor em Fortaleza, que tinha temperatura de 30°C no apito inicial. A Portuguesa procurava começar a marcação no campo de ataque, dificultando a saída de bola do Flamengo. O Rubro-Negro, sem opções, e parecendo ainda sentir o esforço do jogo contra o Botafogo, na quarta-feira, que valeu vaga na semifinal da Copa do Brasil, passou quase toda a primeira etapa apelando para as bolas longas, na expectativa de aproveitar uma escapada de Paulinho. Com o retorno de João Paulo à lateral esquerda, André Santos voltou ao meio de campo, mas a dupla não conseguiu encaixar uma jogada sequer.
    A Portuguesa tentava tomar a iniciativa, fazia uma marcação muito eficiente, mas também tinha dificuldade em articular a saída de bola. As situações mais lúcidas foram criadas quando a bola passou pelos pés de Souza. Isolado, o atacante Gilberto, de volta ao time, precisava recuar constantemente para buscar o jogo. A melhor oportunidade aconteceu em função de um erro do Flamengo. Amaral tentou o drible, Bergson roubou e Bruno Henrique finalizou com perigo, mas para fora. Do lado do Fla, a torcida só se manifestou quando Hernane foi agarrado por Lima dentro da área. O árbitro ignorou o pênalti.
    Lusa pede pênalti; Hernane acerta a trave
    No intervalo, o técnico Jayme de Almeida cobrou mais atitude do Flamengo. E até os dez minutos do segundo tempo, até que deu resultado. O time mostrou um mínimo de disposição, e André Santos perdeu chance incrível na área, com Lauro batido. Depois disso, no entanto, o ritmo voltou a cair. A Portuguesa cresceu e passou a cercar a área rival. Em cobrança de falta, Souza reclamou muito, com razão, de mão na bola de André Santos, que estava na barreira. Seria pênalti, que Anderson Daronco novamente ignorou.
    A Lusa apertou a marcação. Os volantes rubro-negros erravam muito, e o Flamengo não conseguia sair para o jogo. Em uma das roubadas de bola do time paulista, a saída rápida em contra-ataque encontrou Gilberto, que obrigou Felipe a difícil defesa. Hernane, principal esperança de gols dos cariocas, tocou pouco na bola e só conseguiu sua melhor chance em uma cobrança de escanteio. A cabeçada bateu na quina entre a trave e o travessão e saiu. Nos minutos finais, o jogo ficou mais aberto e as oportunidades começaram a aparecer, mas sem muita coordenação. No fim, não tinha como o zero sair do placar.

    Portuguesa e Flamengo empatam em 0 a 0 em jogo fraco no Ceará

    Postado As:  18:21  |  Em:  FLAMENGO  |  Mais informações »

    Portuguesa e Flamengo fizeram um jogo muito fraco tecnicamente e nada mais justo que o placar ficasse mesmo no 0 a 0, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida foi disputada na Arena Castelão a pedido da equipe paulista, que era a mandante e esperava faturar com a popularidade do Rubro-Negro no Nordeste. De fato, 21.967 torcedores pagaram ingresso (renda de R$ 890.950), mas certamente saíram decepcionados com uma partida com muitos erros e poucos lances de emoção.
    Na próxima rodada do Brasileiro, as duas equipes têm clássicos pela frente. A Portuguesa enfrenta o São Paulo no Morumbi, no sábado, enquanto o Flamengo pega o Fluminense, domingo, no Maracanã. Antes, no entanto, o Rubro-Negro volta a campo pela semifinal da Copa do Brasil, na quarta-feira, diante do Goiás, no Serra Dourada.Como parâmetro, as equipes erraram somadas, 81 passes no duelo (40 da Lusa e 41 do Fla), quase um por minuto, e foram apenas cinco chances de gol (uma de um lado, quatro do outro). O resultado também não ajuda muito a situação dos times na classificação. O Rubro-Negro fica na 11ª posição, com 41 pontos, enquanto a Portuguesa está na 13ª colocação, com 39 pontos, ambos ainda ao alcance da zona de rebaixamento.
    Léo moura flamango souza portuguesa série A (Foto: Jarbas Oliveira / Futura Press)
    Ritmo muito lento no primeito tempo
    O jogo começou em ritmo lento, muito em função do calor em Fortaleza, que tinha temperatura de 30°C no apito inicial. A Portuguesa procurava começar a marcação no campo de ataque, dificultando a saída de bola do Flamengo. O Rubro-Negro, sem opções, e parecendo ainda sentir o esforço do jogo contra o Botafogo, na quarta-feira, que valeu vaga na semifinal da Copa do Brasil, passou quase toda a primeira etapa apelando para as bolas longas, na expectativa de aproveitar uma escapada de Paulinho. Com o retorno de João Paulo à lateral esquerda, André Santos voltou ao meio de campo, mas a dupla não conseguiu encaixar uma jogada sequer.
    A Portuguesa tentava tomar a iniciativa, fazia uma marcação muito eficiente, mas também tinha dificuldade em articular a saída de bola. As situações mais lúcidas foram criadas quando a bola passou pelos pés de Souza. Isolado, o atacante Gilberto, de volta ao time, precisava recuar constantemente para buscar o jogo. A melhor oportunidade aconteceu em função de um erro do Flamengo. Amaral tentou o drible, Bergson roubou e Bruno Henrique finalizou com perigo, mas para fora. Do lado do Fla, a torcida só se manifestou quando Hernane foi agarrado por Lima dentro da área. O árbitro ignorou o pênalti.
    Lusa pede pênalti; Hernane acerta a trave
    No intervalo, o técnico Jayme de Almeida cobrou mais atitude do Flamengo. E até os dez minutos do segundo tempo, até que deu resultado. O time mostrou um mínimo de disposição, e André Santos perdeu chance incrível na área, com Lauro batido. Depois disso, no entanto, o ritmo voltou a cair. A Portuguesa cresceu e passou a cercar a área rival. Em cobrança de falta, Souza reclamou muito, com razão, de mão na bola de André Santos, que estava na barreira. Seria pênalti, que Anderson Daronco novamente ignorou.
    A Lusa apertou a marcação. Os volantes rubro-negros erravam muito, e o Flamengo não conseguia sair para o jogo. Em uma das roubadas de bola do time paulista, a saída rápida em contra-ataque encontrou Gilberto, que obrigou Felipe a difícil defesa. Hernane, principal esperança de gols dos cariocas, tocou pouco na bola e só conseguiu sua melhor chance em uma cobrança de escanteio. A cabeçada bateu na quina entre a trave e o travessão e saiu. Nos minutos finais, o jogo ficou mais aberto e as oportunidades começaram a aparecer, mas sem muita coordenação. No fim, não tinha como o zero sair do placar.

    Se o Vasco cair, esse é o jogo que será mais lembrado; se a Ponte não cair, idem. Vencendo o jogo contra um adversário direto, com um a mais em campo, o time carioca conseguiu levar a virada em Campinas neste domingo. A Ponte, vibrante, guerreira, ganhou por 2 a 1 e ultrapassou o adversário dentro da zona de rebaixamento. O tamanho da vitória para a equipe campineira é proporcional ao impacto da derrota para os cruz-maltinos. Diego Sacoman, contra, colocou o Vasco na frente. A Macaca virou com Adrianinho e Uendel.
    Com o resultado, a Ponte Preta foi a 33 pontos, na 17ª colocação, à frente do Vasco no número de vitórias. Na próxima rodada, os cariocas recebem o Coritiba (outro jogo decisivo), e a equipe de Campinas visita o Criciúma (mais uma final).Foi um jogo com erros de todos os tipos, de todas as formas. A partida teve repetidas falhas técnicas (cruzamentos tortos, erros de passe, imperícia em domínios), frouxidão na marcação, falha de goleiro e até destempero emocional. Nem a arbitragem ficou livre, visto que o gol do Vasco nasceu em um impedimento de Yotún. Adrianinho, muito mal marcado por Wendel, empatou. E Uendel virou em chute que foi aceito pelo goleiro Alessandro.
    adrianinho ponte preta sandro silva vasco série A (Foto: Rodrigo Villalba / Agência Estado)
    Incomum
    Um primeiro tempo que termina com 51m49s não pode ser normal. Com muitos erros, paralisações, lances estranhos e até um gol contra em impedimento, o Vasco conseguiu pular na frente no Moisés Lucarelli, em tarde que migrou do temporal para o sol forte em questão de segundos - e também recebeu um arco-íris. O lance que originou a vantagem carioca saiu aos 15 minutos. O peruano Yotún recebeu de Marlone em posição ilegal pela esquerda e mandou para a área. O zagueiro Diego Sacoman olhou para o bandeira, para ver se ele marcaria impedimento, e logo viu a bola rumando em sua direção. No susto, mandou contra o próprio gol.
    Foi um período de mais erros do que acertos. Boa parte dos ataques foi uma resposta apressada a falhas cometidas pelo adversário segundos antes - e que também acabavam resultando em equívocos. A Ponte, com três atacantes, começou melhor e ameaçou em chute de Adrianinho. Mas o Vasco, no 4-4-2, logo equilibrou e passou a mandar bolas na área defendida por Roberto. A Macaca deu azar: perdeu seu principal jogador, o goleador William, com problema muscular no início da partida. Nos cruz-maltinos, o goleiro Alessandro chamou a atenção. Para o bem e para o mal. Soltou a bola três vezes no mesmo lance e até machucou o nariz na jogada, mas depois fez bela defesa em cabeceio de Sacoman.
    A virada da Ponte
    Até pela necessidade de buscar um placar melhor, a Ponte voltou melhor no segundo tempo. Chegou a ensaiar uma pressão, especialmente em jogadas aéreas - mas sempre prejudicada por repetidos erros técnicos. Pairou a impressão de que a Macaca poderia empatar. E aí Ferron não foi exatamente inteligente. Primeiro, deixou o braço no rosto de Yotún; depois, não satisfeito, deu uma peitada no peruano. Óbvio: foi expulso.
    Mesmo com um a menos, a Ponte poderia ter empatado. Leonardo mandou uma patada de fora da área, Alessandro espalmou no susto, e Rildo, no rebote, obrigou o goleiro a fazer nova defesa. O Vasco reagiu. Thalles limpou o goleiro Roberto e mandou para Willie, que furou em bola. Nei, na sobra, mandou chute cruzado, mas a zaga cortou. Francismar, pouco depois, mandou um míssil na quina do travessão da Macaca.
    Vencendo o jogo, com um a mais, o Vasco não teve capacidade de ampliar. E nem de segurar o empate. Pior ainda: levou a virada. Aos 34 minutos, Adrianinho passou como quis por Wendel (que virou de costas e depois não perseguiu o adversário) e mandou o chute no canto de Alessandro. Era o empate. Aos 44, Uendel chutou de fora da área, e Alessandro caiu mal. Aceitou. Festa da Ponte Preta e enorme pancada para o Vasco.

    Com um a menos, Ponte Preta vira e ultrapassa o Vasco no Z-4

    Postado As:  18:17  |  Em:  Vasco  |  Mais informações »

    Se o Vasco cair, esse é o jogo que será mais lembrado; se a Ponte não cair, idem. Vencendo o jogo contra um adversário direto, com um a mais em campo, o time carioca conseguiu levar a virada em Campinas neste domingo. A Ponte, vibrante, guerreira, ganhou por 2 a 1 e ultrapassou o adversário dentro da zona de rebaixamento. O tamanho da vitória para a equipe campineira é proporcional ao impacto da derrota para os cruz-maltinos. Diego Sacoman, contra, colocou o Vasco na frente. A Macaca virou com Adrianinho e Uendel.
    Com o resultado, a Ponte Preta foi a 33 pontos, na 17ª colocação, à frente do Vasco no número de vitórias. Na próxima rodada, os cariocas recebem o Coritiba (outro jogo decisivo), e a equipe de Campinas visita o Criciúma (mais uma final).Foi um jogo com erros de todos os tipos, de todas as formas. A partida teve repetidas falhas técnicas (cruzamentos tortos, erros de passe, imperícia em domínios), frouxidão na marcação, falha de goleiro e até destempero emocional. Nem a arbitragem ficou livre, visto que o gol do Vasco nasceu em um impedimento de Yotún. Adrianinho, muito mal marcado por Wendel, empatou. E Uendel virou em chute que foi aceito pelo goleiro Alessandro.
    adrianinho ponte preta sandro silva vasco série A (Foto: Rodrigo Villalba / Agência Estado)
    Incomum
    Um primeiro tempo que termina com 51m49s não pode ser normal. Com muitos erros, paralisações, lances estranhos e até um gol contra em impedimento, o Vasco conseguiu pular na frente no Moisés Lucarelli, em tarde que migrou do temporal para o sol forte em questão de segundos - e também recebeu um arco-íris. O lance que originou a vantagem carioca saiu aos 15 minutos. O peruano Yotún recebeu de Marlone em posição ilegal pela esquerda e mandou para a área. O zagueiro Diego Sacoman olhou para o bandeira, para ver se ele marcaria impedimento, e logo viu a bola rumando em sua direção. No susto, mandou contra o próprio gol.
    Foi um período de mais erros do que acertos. Boa parte dos ataques foi uma resposta apressada a falhas cometidas pelo adversário segundos antes - e que também acabavam resultando em equívocos. A Ponte, com três atacantes, começou melhor e ameaçou em chute de Adrianinho. Mas o Vasco, no 4-4-2, logo equilibrou e passou a mandar bolas na área defendida por Roberto. A Macaca deu azar: perdeu seu principal jogador, o goleador William, com problema muscular no início da partida. Nos cruz-maltinos, o goleiro Alessandro chamou a atenção. Para o bem e para o mal. Soltou a bola três vezes no mesmo lance e até machucou o nariz na jogada, mas depois fez bela defesa em cabeceio de Sacoman.
    A virada da Ponte
    Até pela necessidade de buscar um placar melhor, a Ponte voltou melhor no segundo tempo. Chegou a ensaiar uma pressão, especialmente em jogadas aéreas - mas sempre prejudicada por repetidos erros técnicos. Pairou a impressão de que a Macaca poderia empatar. E aí Ferron não foi exatamente inteligente. Primeiro, deixou o braço no rosto de Yotún; depois, não satisfeito, deu uma peitada no peruano. Óbvio: foi expulso.
    Mesmo com um a menos, a Ponte poderia ter empatado. Leonardo mandou uma patada de fora da área, Alessandro espalmou no susto, e Rildo, no rebote, obrigou o goleiro a fazer nova defesa. O Vasco reagiu. Thalles limpou o goleiro Roberto e mandou para Willie, que furou em bola. Nei, na sobra, mandou chute cruzado, mas a zaga cortou. Francismar, pouco depois, mandou um míssil na quina do travessão da Macaca.
    Vencendo o jogo, com um a mais, o Vasco não teve capacidade de ampliar. E nem de segurar o empate. Pior ainda: levou a virada. Aos 34 minutos, Adrianinho passou como quis por Wendel (que virou de costas e depois não perseguiu o adversário) e mandou o chute no canto de Alessandro. Era o empate. Aos 44, Uendel chutou de fora da área, e Alessandro caiu mal. Aceitou. Festa da Ponte Preta e enorme pancada para o Vasco.

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