Gilmar Rinaldi relembra não ao São Paulo e admite: 'Ele não tem o perfil do Corinthians, mas é o mais importante para o time'
Danilo demorou para ser firmar no Corinthians. Camisa 10 na Libertadores em 2010, ano do centenário, o jogador era criticado pela torcida. Depois, foi preterido por Mano Menezes, Adilson Batista e até mesmo com Tite.
A virada começou no Brasileirão do ano passado. O camisa 20 retomou a posição no meio e foi importante, com diversas assistências, para a conquista do Penta. Nesta Libertadores, é apontado como "o cara". Já fez quatro gols, o último deles o do empate por 1 a 1 com o Santos, no Pacaembu, que garantiu o Timão na final inédita da Libertadores contra o Boca Juniors (ARG).
Com contrato até o fim deste ano, o meia já tem afirmado a seu empresário, Gilmar Rinaldi, que pensa em continuar no clube por mais tempo. O desejo já foi repassado à diretoria alvinegra, apesar de estar muito cedo para discutir uma renovação.
- Ele está muito bem no Corinthians. Está feliz, a família está bem em São Paulo, ele não pensa em sair. Não penso em tirá-lo, não penso em comissão, não tenho o direito de estragar tudo o que ele conquistou no clube. Hoje ele está ambientado, é ídolo da torcida - afirmou o agente..
Rinaldi recordou-se do início das tratativas com o então presidente Andrés Sanchez, no meio de 2009. Na ocasião, Danilo defendia o Kashima Antlers (JAP) e seu contrato se encerrava no fim do ano.
- Sempre soube que o Danilo não é aquele cara que encanta a torcida logo de cara. Quando avisei do interesse do Corinthians (na metade de 2009), falei para o Danilo: “Você não tem perfil, é o anti-Corinthians. Não dá carrinho, não vibra...”. Ele me respondeu que não tinha medo, que aceitava o desafio. Ainda quando estava no Japão, o São Paulo demonstrou interesse. Falei ao Andrés (Sanchez, então presidente do Timão) que a preferência era dele - afirmou o empresário.
Hoje, ele fala com orgulho do atual momento do cliente, um dos principais destaque do Timão na campanha invicta da Libertadores.
- Danilo não é o melhor do Corinthians, mas hoje é o mais importante, sem dúvida. Não é o melhor porque tem nomes bons, como Paulinho, Ralf... Mas ele é o que mais faria falta ao treinador. Ele recebeu propostas, teve do Cruzeiro e de clubes de fora, e Tite nunca deixou ele sair. Confiavam muito nele. Mesmo quando não estava jogando muito, falavam que era importante no vestiário, pela experiência, que iria ajudar quando o bicho fosse pegar - concluiu.
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