Técnico e jogador se abraçam em busca da redenção.
Valdivia faz o gol da classificação à final da Copa do Brasil, “explode”, tira a camisa e dá um abraço caloroso, raro na relação elenco/técnico, quase derrubando Felipão no chão. O grupo faz um “montinho” em cima da dupla.
A comemoração do gol de empate contra o Grêmio é simbólica. E representa a busca pela redenção, que pode vir com o título da Copa do Brasil, de dois ídolos do clube.
Um tem a idolatria da “geração Libertadores”, enquanto o outro, dos palmeirenses mais novos que festejaram o Paulistão de 2008. Carinho abalado pelos últimos dois anos de péssimos resultados. Muitos fãs passaram a rejeitá-los.
Aliás, Valdivia já rejeitou Felipão, e vice-versa, no fim de 2010. O sequestro do Mago e de sua esposa, há dez dias, abalou o jogador, mas fortaleceu a relação no clube.
Felipão se aproximou de Valdivia e lhe deu apoio diante do drama familiar. O camisa 10 gostou. E pediu para jogar a Copa do Brasil e definir seu futuro depois do torneio.
A noite de quinta deixou os laços ainda mais fortes de Valdivia, e também do elenco, com Felipão. Antes do jogo, no vestiário, Scolari preparou um curto vídeo para os atletas.
O técnico separou imagens de gols de ídolos (como Rivaldo, Edmundo), trechos dos títulos da Libertadores de 1999 e da Copa do Brasil de 1998, editadas com cenas da festa dos jogadores com a torcida após a vitória por 2 a 0 contra o Grêmio, no Sul.
As imagens mexeram com o time, relatam os presentes. Após o jogo, Felipão reuniu o time. Agradeceu, falou que o grupo não é responsável pelos últimos anos ruins do clube, destacou a importância deles e o quanto representará a conquista.
Valdivia, que segurou o choro nas entrevistas, “desabou” no vestiário. Chorou e foi abraçado pelo time. Felipão, antes questionado também internamente por atletas, tem o grupo fechado na busca pelo título.
Vídeos mexem com o grupo no vestiário
Grandes momentos na TV
Já nos vestiários da Arena Barueri, Luiz Felipe Scolari exibiu antes do empate com o Grêmio um vídeo com grandes momentos do Palmeiras entre os anos 1990 e 2000. Em um compilado de cinco minutos, foram mostrados gols de Edmundo, Rivaldo, além de imagens das equipes campeãs da Copa do Brasil (1998) e da Copa Libertadores (1999), que tiveram o comando do treinador.
A histórica defesa de São Marcos no pênalti de Marcelinho Carioca, que eliminou o Corinthians na semifinal da Libertadores de 2000, também fez parte do material motivacional antes do jogo.
Festa em Porto Alegre
A comemoração dos jogadores com a torcida após o 2 a 0 no Olímpico também foi exibida na TV. Depois do triunfo no Rio Grande do Sul, os atletas se dirigiram às arquibancadas atrás de um dos gols e festejaram a vantagem que ajudou na classificação.
Jogadores se cobram
Depois das imagens, os jogadores trocaram as últimas instruções entre si antes da entrada em campo. Uma das cobranças era para que não deixasse o Grêmio cobrar as faltas com rapidez. Tudo para evitar surpresas. Deu certo!
Grandes momentos na TV
Já nos vestiários da Arena Barueri, Luiz Felipe Scolari exibiu antes do empate com o Grêmio um vídeo com grandes momentos do Palmeiras entre os anos 1990 e 2000. Em um compilado de cinco minutos, foram mostrados gols de Edmundo, Rivaldo, além de imagens das equipes campeãs da Copa do Brasil (1998) e da Copa Libertadores (1999), que tiveram o comando do treinador.
A histórica defesa de São Marcos no pênalti de Marcelinho Carioca, que eliminou o Corinthians na semifinal da Libertadores de 2000, também fez parte do material motivacional antes do jogo.
Festa em Porto Alegre
A comemoração dos jogadores com a torcida após o 2 a 0 no Olímpico também foi exibida na TV. Depois do triunfo no Rio Grande do Sul, os atletas se dirigiram às arquibancadas atrás de um dos gols e festejaram a vantagem que ajudou na classificação.
Jogadores se cobram
Depois das imagens, os jogadores trocaram as últimas instruções entre si antes da entrada em campo. Uma das cobranças era para que não deixasse o Grêmio cobrar as faltas com rapidez. Tudo para evitar surpresas. Deu certo!
Por que Felipão é ídolo? Por que Felipão é questionado?
Vencedor e idolatrado
Felipão escreveu seu nome na história do Palmeiras ao levar a equipe ao título mais importante de sua história: a Copa Libertadores de 1999. Além disso, na primeira passagem, entre 1997 e 2000, ainda venceu um Rio-São Paulo, uma Copa do Brasil e uma Copa Mercosul. Comandou um time inesquecível que tinha, entre outros, Marcos, Arce, César Sampaio, Evair e Paulo Nunes. O fato de ter eliminado o Corinthians nas Libertadores de 99 e 2000 nos pênaltis também fez a idolatria da torcida aumentar. Saiu como um dos maiores técnicos que o Palmeiras já teve. Por conta disso, os torcedores sempre quiseram que ele retornasse ao clube, sonho que se tornou realidade no meio de 2010.
Fracassos e problemas
Mesmo com toda a idolatria do torcedor, o trabalho de Felipão começou a ser questionado por conta dos resultados ruins desde que voltou ao clube. Ele foi eliminado de duas Sul-Americanas, dois Paulistas, uma Copa do Brasil (sofrendo goleada por 6 a 0 para o Coritiba) e terminou dois Brasileiros sem vaga na Libertadores. Também colecionou resultados ruins contra times fracos e errou em várias partidas. Atritos com alguns dos principais jogadores do time, como Kleber e Valdivia, e problemas com parte da diretoria, atrapalharam ainda mais o trabalho dele e aumentaram a desconfiança da torcida e até internamente. A insistência em alguns jogadores e no esquema irritam os alviverdes.
Vencedor e idolatrado
Felipão escreveu seu nome na história do Palmeiras ao levar a equipe ao título mais importante de sua história: a Copa Libertadores de 1999. Além disso, na primeira passagem, entre 1997 e 2000, ainda venceu um Rio-São Paulo, uma Copa do Brasil e uma Copa Mercosul. Comandou um time inesquecível que tinha, entre outros, Marcos, Arce, César Sampaio, Evair e Paulo Nunes. O fato de ter eliminado o Corinthians nas Libertadores de 99 e 2000 nos pênaltis também fez a idolatria da torcida aumentar. Saiu como um dos maiores técnicos que o Palmeiras já teve. Por conta disso, os torcedores sempre quiseram que ele retornasse ao clube, sonho que se tornou realidade no meio de 2010.
Fracassos e problemas
Mesmo com toda a idolatria do torcedor, o trabalho de Felipão começou a ser questionado por conta dos resultados ruins desde que voltou ao clube. Ele foi eliminado de duas Sul-Americanas, dois Paulistas, uma Copa do Brasil (sofrendo goleada por 6 a 0 para o Coritiba) e terminou dois Brasileiros sem vaga na Libertadores. Também colecionou resultados ruins contra times fracos e errou em várias partidas. Atritos com alguns dos principais jogadores do time, como Kleber e Valdivia, e problemas com parte da diretoria, atrapalharam ainda mais o trabalho dele e aumentaram a desconfiança da torcida e até internamente. A insistência em alguns jogadores e no esquema irritam os alviverdes.
Por que Valdivia é ídolo? Por que Valdivia é questionado?
Irreverência e magia
A primeira passagem de Valdivia pelo Palmeiras, entre 2006 e 2008, fez dele um dos ídolos recentes dos torcedores. Também por conta da carência, é verdade, mas ele mostrou um jeito irreverente que cativou a torcida. Os dribles, as jogadas de efeito, o chute no vácuo e as declarações polêmicas transformaram o Mago em um dos jogadores mais queridos. E tudo isso deu resultado, porque foi um dos grandes destaques na conquista do título paulista de 2008, última competição vencida pelo Verdão. Virou ainda mais ídolo após marcar na semi (e provocar Rogério Ceni com o já famoso “chororô”) e na decisão, contra a Ponte Preta. Desde que saiu, os torcedores pediam seu retorno ao Alviverde.
Lesões e problemas
Na metade de 2010, o ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo atendeu ao pedido dos torcedores e contratou Valdivia, que chegou com muita festa. Mas isso ficou só na apresentação. A partir daí, o Mago teve um fracasso atrás do outro. Sofreu com inúmeras lesões musculares, que duraram até este ano, e desfalcou a equipe em muitos jogos, inclusive em momento importantes. Os problemas extra-campo também foram frequentes desde o retorno. Se envolveu em polêmicas com Felipão e a diretoria, abusou das baladas, teve suposta traição à esposa revelada, cometeu atos de indisciplina... E o futebol nunca foi o mesmo daquele Valdivia de 2008. Hoje, parece estar recuperado e focado em jogar.
Vídeos mexem com o grupo no vestiárioIrreverência e magia
A primeira passagem de Valdivia pelo Palmeiras, entre 2006 e 2008, fez dele um dos ídolos recentes dos torcedores. Também por conta da carência, é verdade, mas ele mostrou um jeito irreverente que cativou a torcida. Os dribles, as jogadas de efeito, o chute no vácuo e as declarações polêmicas transformaram o Mago em um dos jogadores mais queridos. E tudo isso deu resultado, porque foi um dos grandes destaques na conquista do título paulista de 2008, última competição vencida pelo Verdão. Virou ainda mais ídolo após marcar na semi (e provocar Rogério Ceni com o já famoso “chororô”) e na decisão, contra a Ponte Preta. Desde que saiu, os torcedores pediam seu retorno ao Alviverde.
Lesões e problemas
Na metade de 2010, o ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo atendeu ao pedido dos torcedores e contratou Valdivia, que chegou com muita festa. Mas isso ficou só na apresentação. A partir daí, o Mago teve um fracasso atrás do outro. Sofreu com inúmeras lesões musculares, que duraram até este ano, e desfalcou a equipe em muitos jogos, inclusive em momento importantes. Os problemas extra-campo também foram frequentes desde o retorno. Se envolveu em polêmicas com Felipão e a diretoria, abusou das baladas, teve suposta traição à esposa revelada, cometeu atos de indisciplina... E o futebol nunca foi o mesmo daquele Valdivia de 2008. Hoje, parece estar recuperado e focado em jogar.
Grandes momentos na TV
Já nos vestiários da Arena Barueri, Luiz
Felipe Scolari exibiu antes do empate
com o Grêmio um vídeo com grandes
momentos do Palmeiras entre os anos
1990 e 2000. Em um compilado de
cinco minutos, foram mostrados gols de
Edmundo, Rivaldo, além de imagens
das equipes campeãs da Copa do Brasil
(1998) e da Copa Libertadores (1999),
que tiveram o comando do treinador.
A histórica defesa de São Marcos no
pênalti de Marcelinho Carioca, que
eliminou o Corinthians na semifinal da
Libertadores de 2000, também fez parte
do material motivacional antes do jogo.
Festa em Porto Alegre
A comemoração dos jogadores com a
torcida após o 2 a 0 no Olímpico
também foi exibida na TV. Depois do
triunfo no Rio Grande do Sul, os atletas
se dirigiram às arquibancadas atrás de
um dos gols e festejaram a vantagem
que ajudou na classificação.
Jogadores se cobram
Depois das imagens, os jogadores
trocaram as últimas instruções entre si
antes da entrada em campo. Uma das
cobranças era para que não deixasse o
Grêmio cobrar as faltas com rapidez.
Tudo para evitar surpresas. Deu certo!
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